quinta-feira, 21 de março de 2013

Palavras da coordenadora

Observa-se que na sociedade a discriminação racial e a dificuldade da convivência com as pessoas que tenham alguma deficiência continuam marcantes. 
O ter uma cor diferente da minha, o ser diferente... sempre foram marcados por preconceitos.
Esquecemos que somos todos iguais.
Como diz a Constituição da República Federativa do Brasil:
Art. 5ª Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade...
Muitas pessoas lutaram e lutam para que haja justiça social e que todos tenham o mesmo direito.
Lembremos também dos índios, presos, idosos, homens e mulheres de rua, homossexuais... que são renegados.
Daí o porquê ser fundamental a busca dos direitos humanos, a valorização do ser humano na sua integralidade e o respeito cultural dos vários grupos que compõem a sociedade. Pois é na diversidade que conseguiremos construir algo novo. Ir ao encontro do outro sem recriminar, é que amadurecemos e quebraremos as barreiras dos estereótipos que temos.
Pensando um pouco em como iniciou nosso trabalho, encontramos a ousadia de um grupo de mulheres negras, que no ano de 1994, propuseram um trabalho como alternativa para que seus filhos(as) ou netos não ficassem expostos ao tráfico de entorpecentes e à criminalidade.
Assim, iniciou-se o Centro Cultural Escrava Anastácia na Capela nossa Senhora do Mont Serrat, Florianópolis, Santa Catarina.
Atualmente sua missão: Empoderamento de pessoas e coletivo na superação das suas vulnerabilidades para que se tornem protagonistas na construção de uma vida digna e de um mundo mais solidário e sustentável.

Hoje em dia o trabalho atende desde crianças até idosos. São os excluídos, os que estão à margem da sociedade, na periferia. Atendendo desde Florianópolis, Joinville e Lages.

Assim, querendo conhecer mais sobre esta história, seus serviços e projetos, acesse: www.ccea.org.br e veja as maravilhas que são realizadas em prol do outro.

Aventure-se.

Grande abraço, 
Carla Cardoso
Coordenadora do CRDH - Joinville

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