Todos têm
direito a morar num lugar seguro, confortável e que atenda suas necessidades
básicas. A Constituição Brasileira reconhece isso quando diz que a moradia é um
dos direitos sociais básicos.
Mas não é essa
a realidade de muitas famílias joinvilenses. Milhares de pessoas não têm uma
casa para morar, por isso moram na casa de parentes ou deixam parte de sua
renda para pagar caros aluguéis.
Além disso,
40% das residências da cidade estão em áreas irregulares. Ou seja, quando o
trabalhador consegue guardar um pouco de dinheiro para comprar um lote, ele não
está regularizado. Isso traz problemas para fazer ligação de água e luz e, como
aconteceu no governo Carlito com vários moradores do Paranaguamirim, correm o
risco de despejo.
Há mais de 15
anos, os advogados do Centro de Direitos Humanos defendem muitas pessoas que
procuram atendimento sobre o assunto. Mas o descaso do poder público com a
questão da moradia só vai ser de fato resolvido quando todos unificarem suas
lutas em um movimento por habitação regularizada e em áreas que tenham as
estruturas de pavimentação, saúde, transporte, saúde e educação para todos.
Diante disso,
o CDH convida para darmos início à construção desse movimento em uma reunião no
auditório (R. Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 660) no dia 23 de maio, às 15
horas.