sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dica...


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Artigo do Jornal A Notícia...

Violência contra a mulher

Ao contrário do que muita gente pensa, a violência contra a mulher não é um infortúnio só da mulher pobre e negra, nem é uma prática só do homem analfabeto, ignorante e negro. A violência contra a mulher está presente em todas as classes, em todas as etnias. Por muito tempo, fez parte da cultura machista sem questionamento como se fosse um processo natural na convivência humana.

No Brasil, a violência contra a mulher foi colocada em pauta no movimento feminista no início da década de 80, no 2º Congresso Feminista do Estado de São Paulo. Mas o que realmente deu credibilidade à luta pela não violência contra a mulher foi a coragem da mulher que sofre a violência de denunciar o agressor.

O primeiro caso de violência denunciado no Brasil partiu de uma mulher de classe média alta, casada com um professor universitário, branco. O segundo, que matou sua companheira, Ângela Diniz. As feministas foram às ruas do Rio de Janeiro exigir punição para o assassino. Esses dois casos são suficientes para pôr fim à tese de que a violência contra a mulher só ocorre em classes sociais menos abastadas.

O fato mais emblemático dessa luta foi o de Maria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica que, em 1983, sofreu tentativa de homicídio por parte de seu marido. Por causa da agressão, ficou paraplégica. O caso foi levado à Comissão Internacional dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi o primeiro na história a ser considerado um crime de violência doméstica. Em agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, que trata com mais rigor crimes de violência contra a mulher.

A violência contra a mulher acontece principalmente dentro de casa e, na maioria das vezes, tem como agressor o companheiro ou marido. Mas este tipo de violência ocorre também nos espaços públicos, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar. E o agressor pode ser o colega de trabalho ou de curso, o professor, o patrão. Seja com quem for e onde for, a denúncia deve ser feita. Segundo a Lei Maria da Penha, a violência pode ser física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Fazer valer a lei é um direito nosso. Calar, fazer vista grossa, é ser cúmplice do agressor, é perpetuar uma cultura machista que deve ser desconstruída em favor de uma cultura de paz.

Maria Lúcia dos Santos Neitsch, professora de geografia, coordenadora do Consulado da Mulher em Joinville e conselheira no Conselho do Direito da Mulher.

domingo, 25 de novembro de 2012

Divulgando...


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012


SEMINÁRIO ESTADUAL DE LANÇAMENTO DO MEMORIAL DO FÓRUM CATARINENSE 
PELO FIM DA VIOLÊNCIA E DA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL

22 de novembro de 2012 - Auditório da UNIVALI - Rua João Coan, 400 - Centro - Biguaçu/SC

PROGRAMAÇÃO:
8h30min - Credenciamento
9h - Solenidade de Abertura
9h15min - UNIVALI - Projeto de Extensão Revitalização do Fórum Catarinense Pelo Fim da Violencia e da Exploração Sexual Infantojuvenil - Profª Fernanda Machado, Especialista em Saúde da Família, Coordenadora do Projeto
09h45min - Memorial do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e Exploração Sexual Infantojuvenil - Bolsista do Projeto
10h30min - Palestra: Os Desafios no Combate e Enfrentamento da Violência e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes - Alexandre Karazawa Takaschima - Juiz Corregedor do TJ-SC
11h30min - Espaço de diálogo com os participantes
12h - Intervalo almoço
13h30min - Palestra: O Papel dos Defensores de Direitos Humanos no contexto das redes de atenção às vítimas de crimes sexuais - Erli Camargo - Advogada e Pedagoga, Conselheira Nacional do MNDH-SC e Diretora Presidente do FC
14h10min - Projeto de Enfrentamento da Violência e Exploração Sexual Infantojuvenil no Brasil - Zilda Piovesan -TV Futura, com entrega de kits às entidades cadastradas pelo MNDH-SC e FC
14h45min - Espaço de diálogo com os participantes
15h15min - Homenagens
15h45min - Intervalo cafezinho
16h15min -Teatro: Cavalinho Falante - Andrea Rihl
17h - Encerramento

Realização: Universidade do Vale do Itajaí - Biguaçu/SC
Projeto Revitalização do Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual
Infantojuvenil e Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


domingo, 18 de novembro de 2012




Sinal vermelho para a violência contra a mulher
CMDM realiza uma semana para alertar sobre a violência

“Sinal Vermelho para a violência contra a mulher” é o slogan adotado este ano pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Joinville que realiza, de 19 a 23 de novembro, 
uma semana alusiva ao Dia Internacional de Não Violência à Mulher. 
Com o apoio de diversas instituições, estão programadas as palestras e panfletagens 
com o objetivo de chamar atenção da comunidade para a violência contra, 
principalmente, mulheres, crianças, idosos.

História... 
A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometido contra as mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

A data de 25 de novembro é o “Dia da Não Violência Contra a Mulher” por uma decisão das organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981, 
em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, 
não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. 
Desde então, esta data passou a ser conhecida como o 
“Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”. 

Telefones para denunciar ou alertar sobre algum tipo de violência em Joinville/Santa Catarina:
- Delegacia de Polícia de Proteção à Mulher: 3433-9737
- Disque Denúncia Nacional: 180 
- Conselho Municipal de Direitos da Mulher de Joinville: 3432-8543
- Creas Sul Bucarein: 3422-6925
- Creas Sul Floresta: 3429-9956
- Creas Norte: 3445-0851 ou 3433-3166
- Centro de Referência em Direitos Humanos: 3423-3435


sábado, 17 de novembro de 2012

Feliz Aniversário, Fran


domingo, 11 de novembro de 2012


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Homenagem aos que se foram...


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Reflexão...