Observamos na mídia muitos casos de violência. Mas o que continua
me intrigando é a violência praticada contra as crianças. Vejam esta situação publicada no site: Educar sem violência.
Pai biológico denunciou a violência física contra seu filho!
Conselheiro Tutelar identificou marca de queimadura no corpo do
bebê.
O que faltou para que a vida dessa criança fosse protegida?
A mãe e o companheiro são
suspeitos de agredir um bebê de 10 meses até a morte, em Pires do Rio, no sul
de Goiás. Conforme a declaração de óbito, divulgada na quinta-feira (11), a
criança foi vítima de maus-tratos e sofreu traumatismo craniano, fratura de ossos
e lesão nos rins.
Quando o menino morreu, no
dia 3 deste mês, o padrasto disse à polícia que ele teve uma convulsão dentro
do carro. Contudo, o delegado que investiga o caso, Wanger Luiz Bernardes,
informou ao G1 que, com a conclusão do documento de óbito, tudo leva a crer que
houve um homicídio. “Vamos investigar quem cometeu o crime. Os principais
suspeitos são a mãe e o padrasto da criança”, aponta.
Antes do bebê morrer, o pai
já havia denunciado ao Conselho Tutelar que a ex-companheira e o marido dela
maltratavam o filho.
Depoimento
Em depoimento aos policiais antes da conclusão do documento, o padrasto alegou
que deixou a criança no carro porque ela chorava muito. Ao retornar ao veículo
para pegar o menino, contou, ele estava dando convulsão. “A declaração de óbito
confronta esta versão. No documento está claro de que houve maus-tratos”,
afirmou o delegado.
O menino foi levado pela mãe
ao Hospital Municipal Benedito Rodrigues do Nascimento, em Pires Belo. A
criança chegou com parada respiratória à unidade de saúde, mas não resistiu.
A Polícia Civil deve ouvir o
padrasto novamente na tarde desta sexta-feira (12). Além dele, também foram
intimadas a mãe do bebê e a irmã dela, que estaria com o casal no momento em
que o menino morreu.
O delegado informou que o
criminoso deverá responder por homicídio duplamente qualificado. A pena para
este tipo de crime é de 12 a
30 anos de prisão.
Denúncia
Uma informação que
reforça a suspeita sobre a mãe e o padrasto foi dada pelo pai do bebê ao
Conselho Tutelar dias antes do crime. Na ocasião, ele afirmou aos conselheiros
que o filho estava sendo agredido. No entanto, o pai não sabia quem estava
maltratando a criança, mas suspeitava da mãe.
A presidente do Conselho
Tutelar de Pires do Rio, Sueley Luana da Silva, afirma que conversou com a mãe
do bebê, pois o pai tinha visto uma marca de queimadura no braço do menino. A
mulher alegou que estava cozinhando e o queimou sem querer.
Fonte: G1 – Jornal Anhaguera, em 12 de julho de 2013.
A violência física por se constituir em um ataque direto à integridade física da pessoa é a forma de violência que possui maior letalidade, ou seja, risco de morte.
O risco de
morte aumenta quando essa forma de violência é infligida contra uma criança
pequena!
É preciso muito atenção e
rápida ação protetiva quando se identificar um caso de violência física contra
crianças pequenas. Esse é o tipo de situação de altíssimo risco.
A violência
física resulta em casos graves e alta letalidade. O número de mortes
decorrente da violência física predomina em relação às outras formas de
violência (AZEVEDO;
GUERRA, 1995).
Quantas situações parecidas ainda precisamos ouvir para que
sejam tomadas atitudes em defesa da vida?
Que políticas ainda são preciso para preservar a vida?
Cabe a nós vizinhos ou conhecidos estarmos atentos e quando
soubermos de um caso de violência denunciar: Disque 100 para denunciar violência contra a criança e adolescente.
Pode ser acessado por meio dos seguintes canais:
• Ligação gratuita para o número 100 (no Brasil);
• Em outros países através do número: 55 61 3212-8400
(ligação tarifada);
• Através do e-mail: disquedenuncia@sedh.gov.br
• No site: www.disque100.gov.br (para denúncias de
pornografia infantil na internet)
Apenas para recordar:
Disque
180 (ligação gratuita) para denunciar violência cometida contra a mulher;
Disque
181 (ligação gratuita) para denunciar os crimes e a violência no Estado de
Santa Catarina.
Saiba que todas as informações que forem ditas nas denúncias
são sigilosas e são encaminhadas para a resolução da situação.
Salve uma vida! Denuncie!
Caso queira obter mais alguma informação consulte:
http://www.observatoriodegenero.gov.br/eixo/indicadores/indicadores-nacionais/central-de-atendimento-a-mulher-ligue-180
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